A FESP acaba de conquistar o intercâmbio universitário para dois estudantes do curso de Engenharia Ambiental por meio do programa do governo federal “Ciência sem Fronteiras”. Jéssica Karyane da Silva irá para a Universidade de Fraser Valley, no Canadá e Eridano Valim dos Santos Maia irá para a Universidade Bowling Green State (BGSU), nos Estados Unidos. O Programa Ciência sem Fronteiras promove o intercâmbio de alunos das universidades brasileiras com as melhores universidades do mundo. A FESP está fazendo parte dessa iniciativa que fará com que o Brasil, num futuro próximo, se torne uma das nações mais importantes no âmbito do desenvolvimento tecnológico e da pesquisa científica.
A FESP acredita que a internacionalização do ensino superior possibilita a formação de profissionais mais abertos à inovação, a qual tem sido uma frente de trabalho do CNPq (Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico), CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior) e MEC (Ministério da Educação).
“A FESP tem procurado formar um aluno diferenciado, investigativo e tecnicamente capaz. Estamos no caminho certo, construindo uma grande universidade regional. A aprovação de alunos da FESP no programa Ciência sem Fronteiras é uma certificação de qualidade, comprovando que nossos alunos têm condições de concorrer às bolsas com alunos do Brasil todo e vencer. Além disso, nossos alunos estão percebendo a importância da internacionalização e da pós-graduação Stricto Sensu (Mestrados e Doutorados), como forma de crescimento profissional e também como forma de contribuir para o desenvolvimento de nosso Estado e país e a melhoria da vida de nossa população”, ressalta o Presidente do Conselho Curador da FESP, Professor Fabio Pimenta Esper Kallas.
Além de Jéssica e Eridano que já estão com todo o processo de seleção concluído e devem embarcar nos próximos dias, mais duas alunas da FESP estão em fase de análise de documentação, já obtiveram o aceite de duas universidades europeias e aguardam apenas o aval final do CNPq (Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico). De acordo com a Coordenadoria de Pesquisa e Extensão (CPEX) da FESP, Jéssica e Eridano, apesar de terem sido selecionados internamente para a cota de bolsas que a FESP tem no Programa, por ser uma instituição credenciada ao CNPq, também participaram do edital nacional e foram aprovados. Assim foi possível utilizar a cota para outros alunos. A aluna Thais Soares Elorde Costa, aluna do curso de Enfermagem e estagiária do PSF-Escola, está inscrita para a Universidade de Algarve na cidade de Faro, em Portugal e a aluna Marina Rejane de Lima, do curso de Sistema de Informação e estagiária do Setor de Informática da FESP, está inscrita na Universidade de Coimbra, em Portugal. O resultado sai nas próximas semanas.
“Nossos alunos concorreram e estão concorrendo em situação de igualdade com alunos das universidades renomadas brasileiras. Temos que parabenizar a Jéssica e o Eridano. É importante ressaltar o apoio institucional na preparação dos alunos em todo momento, principalmente da Coordenadora de Pesquisa e Extensão, Profa. Dra. Marisa Lemos e o suporte da professora Mara Correa Sena nas aulas de preparação para o idioma inglês”, frisou o Diretor do Núcleo Acadêmico de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Prof. Dr. Eduardo Goulart Collares.
Para participar do Programa é preciso ter um bom desempenho no curso e participar de projetos de pesquisa. O domínio da língua do país onde fará o intercâmbio também é fundamental.
Jéssica e Eridano estão entusiasmados com o intercâmbio e contaram que a dedicação foi intensa, desde o aperfeiçoamento no idioma até a organização da documentação, passaporte e visto. “Minhas expectativas são as melhores possíveis. Vejo como propósito principal do programa a internacionalização da educação brasileira tendo como consequência o aprendizado de uma língua a qual vem se tornando indispensável frente aos efeitos da globalização mundial”, comentou o estudante Eridano que irá passar um ano nos Estados Unidos, sendo que após o término dos estudos os participantes do Programa têm o prazo de 30 dias para retornar ao Brasil, e ao retornar devem permanecer no país durante pelo menos o dobro do tempo que ficaram para aplicarem aqui os conhecimentos que adquiriram e contribuírem para o desenvolvimento da Ciência brasileira.
A bolsa oferece para os estudantes diversos auxílios como moradia, transporte e outros. Eridano conta ainda que a seleção aconteceu graças a todas as atividades desenvolvidas durante o ciclo acadêmico na FESP. “Todos os requisitos exigidos pelo programa só foram atingidos devido a todo apoio oferecido pela FESP, sendo o principal deles minha participação em projeto de pesquisa no qual desenvolvi um estudo de reaproveitamento de rejeitos de quartzito (pedra mineira) do sudoeste mineiro, em conjunto com o professor Collares e professor Ivan Fracklin e demais alunos envolvidos no projeto”, destacou Eridano que parte para os Estados Unidos no dia 11 de agosto.
A outra estudante aprovada, Jéssica Karyane da Silva inicia suas atividades no Canadá no dia 28 de agosto. Tanto Eridano quanto Jéssica destacaram o suporte oferecido pela CPEX que é coordenada pela Profa. Dra. Marisa Lemos e que o apoio da professora Mara no aperfeiçoamento do idioma inglês foi imprescindível. “Fizemos um ‘intensivão’, a Mara nos ajudou muito e assim partimos mais seguros com relação a língua do país para o qual estamos indo”, disse Jéssica.
Os alunos pesquisaram muito sobre as universidades para onde irão, sendo que ambas estão no ranking de melhores universidades do mundo. “Quero aprender muito nesta nova jornada, seja na área dos estudos, no crescimento pessoal, profissional e no amadurecimento de ideias e planos. Viver o novo, encarar novos desafios e vivenciar novas possibilidades farão parte de minha trajetória a partir deste momento”, conta Jéssica que foi uma das integrantes do Projeto Grande Minas – União pelas Águas, que é desenvolvido pela FESP em parceria com a ADEBRAS, Comitê CBH-GD7 e Governo de Minas, que promove um estudo dos recursos hídricos na Bacia do Médio Rio Grande. “Sinto-me honrada por carregar o nome da faculdade para outro país, e espero contribuir no que for necessário para o crescimento desta universidade. A FESP abriu o portão para esse longo caminho que estamos começando a trilhar. Somos gratos a toda equipe da FESP”, disse Jéssica.
A bolsa de estudos do Ciência sem Fronteiras é na modalidade “Sanduíche”. Os alunos passam um tempo fora, mas têm que terminar o curso no Brasil. Nos próximos dias no site da FESP já estarão disponíveis informações sobre os próximos editais do programa Ciência sem Fronteiras. Os alunos interessados devem ficar atentos às normas e exigências e aos prazos.

Jéssica e Eridano
Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing