Com a nota 4 em todos os quesitos de avaliação do Ministério da Educação (MEC), a Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG) obteve no início dessa semana a aprovação para oferecer mais um curso de graduação. O corpo docente recebeu nota 5, pela titulação e experiência de seus professores, todos mestres e doutores nos primeiros dois anos de curso. Engenharia de Alimentos será oferecido já no vestibular de dezembro de 2012 no período noturno com 50 vagas por vestibular e com duração de 5 anos.
A equipe que trabalhou no processo de estruturação do curso comemorou a conquista. A oferta do curso de Engenharia de Alimentos é uma aposta da FESP seguindo o perfil econômico da região voltado para a Agroindústria (açúcar, álcool, fermento e laticínios) e a Agropecuária (cana, café, milho, gado de corte e de leite, avicultura de corte e de postura, suinocultura). Ao todo em Minas Gerais tem apenas 14 cursos cadastrados no INEP/MEC.
Os avaliadores deram nota 4 para as 3 dimensões avaliadas – Organização Pedagógica, Corpo Docente e Infraestrutura e ainda reconheceu a excelência do corpo docente e a nota subiu para 5 neste quesito.
O Presidente do Conselho Curador da FESP, Professor Fabio Pimenta Esper Kallas, destacou a importância deste reconhecimento. “Mais uma vez a FESP mostra a excelência do seu corpo docente com a aprovação incontestável do MEC para abertura de mais um curso. Esta conquista também reforça a qualidade da instituição já que os processos de avaliação do MEC são extremamente rigorosos”, comemorou Fabio salientando que a oferta do curso de Engenharia de Alimentos abre em um futuro breve, possibilidades de crescimento e desenvolvimento regional. “Podemos deixar de sermos simplesmente exportadores de produtos básicos em alimentos e construir indústrias de transformação que trarão novas tecnologias, novos empregos de qualidade e recursos para investimento. Esta é mais uma grande vitória de toda nossa equipe e certamente será uma de várias desse ano”, comemorou Fabio.
O grupo que trabalhou na estruturação do curso foi liderado pela Coordenadora da Assessoria Educacional da FESP, a professora Dra. Maria Ambrosina Cardoso Maia e pelo Diretor do Núcleo Acadêmico de Tecnologia e Engenharia, Professor Manoel Reginaldo Ferreira. No grupo também trabalhou o Professor Lucas Tavares Silveira, Engenheiro de Alimentos nascido em Passos, que está terminando seu doutorado na UFLA e será o coordenador do curso.
O projeto do curso seguiu todos os requisitos propostos pelo MEC e em junho do ano passado toda a documentação foi apresentada no Sistema Federal de Ensino solicitando a autorização para abertura do curso. “Quando definimos qual era o objetivo do curso e suas disciplinas, neste momento tínhamos a clareza de qual era o perfil do Profissional que queríamos formar. Em seguida buscou-se dentro do quadro da FESP agregar docentes com titulação, experiência e possibilidade de dedicação ao curso, além dos Engenheiros de Alimentos que vão fazer parte do curso. Na fase de avaliação de documentos não tivemos nenhum problema e em maio de 2012 foi marcada a visita de avaliadores externos do MEC o que ocorreu na semana passada. A Instituição está muito bem preparada do ponto de vista pedagógico e de infraestrutura para oferecer mais este curso e assim o processo de avaliação aconteceu com muita transparência e tranquilidade”, descreve a professora Maria Ambrosina.
O Diretor do Núcleo Acadêmico de Tecnologia e Engenharia, Professor Manoel Reginaldo Ferreira, lembrou que a conquista da aprovação é resultado de um planejamento que vem acontecendo desde 2009 quando foi instituído na Faculdade de Engenharia, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). “Com o curso de Engenharia de Alimentos alcançamos o número de 5 engenharias na FESP, sendo já ofertados os cursos de Engenharia Agronômica, Ambiental, Civil e de Produção. Nossa meta é chegarmos a 10 engenharias e já estamos preparando Agrimensura, Mecânica, Elétrica, da Computação e de Minas. Essa proposta da FESP surge da demanda do mercado de trabalho pelos profissionais da área como resultado do crescimento econômico do país”, destacou Manoel Reginaldo.
Segundo o Engenheiro de Alimentos, Lucas Tavares Silveira, participante da equipe do processo de estruturação do curso de Engenharia de Alimentos na FESP, o mercado de trabalho da área é muito amplo já que o Brasil é um celeiro agrícola mundial e que vem recentemente recebendo grandes somas de investimentos estrangeiros para processamento das matérias primas disponíveis no país, demandando grandes quantidades de profissionais especializados. “Além disso, o país apresenta grande número de micro e pequenas empresas do setor alimentício com baixo nível tecnológico as quais estão carentes de profissionais com conhecimento técnico para impulsionar sua produtividade”, explica Lucas.
Atividade
O Engenheiro de Alimentos trabalha na produção e desenvolvimento dos alimentos. Para isso é necessária uma formação ampla abrangendo desde a química dos alimentos, os métodos para avaliar sua qualidade e composição, os métodos de conservação até o desenvolvimento de uma indústria. O curso oferecido pela FESP foi elaborado de forma a permitir que o profissional atue em diferentes áreas.
Nos dois primeiros anos, o aluno cursará as disciplinas do núcleo básico comum em todas as engenharias. Do terceiro ao quarto ano, o aluno cursará as disciplinas profissionalizantes e específicas e no quinto e último ano o aluno fará o estágio obrigatório e o trabalho de conclusão de curso. As aulas práticas estarão presentes em todo o curso desde o primeiro ao último ano.
A FESP conta com um total de 21 laboratórios disponíveis já equipados que poderão ser utilizados de forma direta ou indireta pelos alunos. Os laboratórios específicos do terceiro ao quinto ano do curso já estão em fase de desenvolvimento no novo campus da FESP e serão providos com equipamentos de ponta. Além de todo suporte tecnológico, a instituição conta com a maior e melhor biblioteca da região para a qual foi adquirida a bibliografia básica e específica do curso de Engenharia de Alimentos com número suficiente para atender os 50 alunos a cada ano.
A FESP aguarda agora a publicação da Portaria pelo MEC que autoriza a oferta do curso já no Vestibular do fim do ano. De acordo com a professora Maria Ambrosina este processo deve ter um andamento rápido já que a FESP cumpriu todas as exigências requisitadas.
Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing